terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Estudo para ser ministrado na semana de 26 de janeiro a 01 de fevereiro de 2009.

Ø        Quebra-Gelo: Qual o aroma mais agradável que você já experimentou na vida?

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Derrubando as Fortalezas (5) – Carnalidade e Morte

 

Sarom é uma planície na Palestina situada entre as montanhas de Efraim e o Mar Mediterrâneo (leste – oeste) e entre o Carmelo e Jope (norte – sul). Muitos anos antes de Cristo esta região era de solo seco e rochoso. Entretanto, com plano de Deus, foi colocado ali o Seu povo. A partir daí começou a haver abundância e o lugar tornou-se famoso pela sua beleza e fertilidade. Passaram a viver em uma terra que emanava vida abundante, onde este povo começou a cultivar as rosas mais belas do mundo! Estas rosas exalam o mais puro perfume e possuem uma beleza sem igual, nunca antes vista até os dias de hoje. Por tamanha beleza e perfeição a “Rosa de Sarom” (Cantares 2:1) tipifica o Senhor Jesus que mesmo em meio a uma realidade corrompida e depravada foi capaz de viver uma vida santa e agradável a Deus, trazendo esperança ao homem caído e espiritualmente morto.

 

2 Coríntios 2:14 “Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós difunde em todo lugar a fragrância do seu conhecimento; porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte, para com aqueles, aroma de vida para a vida”.

 

Inspirado por Deus o apóstolo Paulo nos traz uma gloriosa revelação. Uma vez que tenhamos Jesus como nosso Senhor e Salvador, o Seu Espírito habita em nós e podemos exalar o mesmo perfume que Cristo exalava! Nesta ocasião Paulo enfrentava muitas lutas e tribulações em função da sua carreira ministerial, mas mesmo em meio a tantas adversidades ele sempre exalava este cheiro e com isso era conduzido em triunfo pelo Pai. Aleluia!

 

Mesmo tendo o Espírito Santo habitando em nós, quantas vezes nos calamos diante do mundo por vergonha de sermos tachados de retrógrados, antiquados ou caretas? Esquecemos que o mundo cada vez mais exala o mau cheiro de uma filosofia de vida cada vez mais apodrecida e infeliz. Assim, ao invés de impormos os valores do Reino de Deus, acabamos influenciados pelo meio. Com isso passamos a aceitar coisas do tipo: “casar virgem é coisa do passado”; “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”; “todos os caminhos levam a Deus”. Esquecemos que existem diversas pessoas sofridas que precisam de alguém que tenha a coragem de assumir a responsabilidade que Paulo assumiu: “Sede meus imitadores como também eu o sou de Cristo” Coríntios 11:1.

 

Mas porque Paulo também afirma que o perfume de Cristo é como cheiro de morte para os que se perdem? Porque a Bíblia nos garante que este perfume será o balizador usado no dia da Sua volta para separar o joio do trigo (Mateus 13). Naquele Dia aqueles que tiverem nascido de novo, ou seja, que exalam o perfume de Cristo, entrarão no gozo do Pai. Por outro lado, aqueles que estiverem espiritualmente mortos, ou seja, os que não exalam este perfume aguardarão para serem julgados de acordo com suas obras. Interessante observar que quando Jesus discursava sobre o dia da Sua gloriosa volta para buscar os Seus, em que “um ser(ia) tomado e deixado o outro” alguém lhe perguntou mais detalhes sobre este evento e Ele respondeu: “onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres” Lucas 17:37.

 

Que palavra forte! Um cadáver exala um cheiro horroroso! Graças a Deus que em Cristo somos chamados também de “sal da terra”! É através de nós que os cadáveres espirituais à nossa volta não apodrecem de vez e reacende neles a esperança de um dia torná-los também vasos de honra para arraigar a Rosa de Sarom!

 

Mas e quanto a nós, que tipo de aroma temos exalado? Que nestes dias possamos convidar Jesus para entrar em nossas vidas e torná-las como as planícies de Sarom, emanando vida, gozo e alegria! Que a fortaleza da mentalidade mundana e carnal seja substituída pela “mente de Cristo” e com isso todos os projetos de Deus sejam realizados em nós e através de nós!

 

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Ø        Perguntas para debate: Você tem exalado que tipo de perfume nestes dias? Sua vida tem trazido esperança para as pessoas à sua volta ou não tem feito a diferença? Gostaria de convidar Jesus para entrar em seu coração e tornar toda aridez em uma planície como Sarom?

 

Ø        Oração de Entrega: Senhor Jesus, transforma minha terra seca em uma planície como Sarom. Em Teu nome, Amém!

 

Ø        Nota: Amado líder,  não esqueça de arrecadar o Parceiro de Deus na sua célula.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Estudo para ser ministrado na semana de 19 a 25 de janeiro 2009.

Ø        Quebra-Gelo: O que você gosta de fazer quando está sozinho?

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Derrubando as Fortalezas (4) – Isolamento

 

Estamos neste mês buscando em Deus descobrir as fortalezas mentais que limitam nossa existência e conseqüentemente a ação de Deus em nossas vidas. Vimos que a nossa inteligência é uma dádiva de Deus e basta apenas ser redescoberta para liberarmos as mais criativas soluções para este mundo. Em seguida aprendemos o poder que as nossas memórias exercem em nós e como podemos em Deus reeditar as lembranças de dor recebendo com isso a cura. Por último vimos como as dívidas emocionais podem nos fazer caminhar no sentido contrário a vontade perfeita do Pai. Hoje vamos descortinar mais uma fortaleza que tem aprisionado milhares de pessoas: a tendência humana ao isolamento.

 

Podemos constatar facilmente esta tendência em nós quando somos submetidos a sentimentos de frustração ou tristeza. Somos capazes de abrir mão das programações que mais curtimos como cinema, teatro ou praia simplesmente para ficarmos isolados do mundo. Algumas vezes desejamos dormir e não mais acordar. Nestas horas o sono aparenta ser a melhor fuga. Essa postura denuncia nosso orgulho e vaidade, pois além de não querermos mostrar nossa fragilidade, dizemos às pessoas com esta atitude que nossa crise é tão profunda que ninguém é capaz de nos entender, muitas vezes pensamos que nem mesmo o próprio Deus. Basta alguém se aproximar de nós nestas ocasiões que vomitamos murmurações e questionamentos. No entanto a Bíblia nos traz uma péssima notícia: “Certo é que Deus não ouve o grito da vaidade, nem para ela atentará o Todo-Poderoso” Jó 35:13.

 

Em toda a Bíblia não encontramos um único momento em que Deus tenha falado com um homem prostrado em atitude de derrota, enquanto olhava para o próprio umbigo (exemplo Josué 7:10). Vamos estudar hoje a vida de Elias, um dos maiores profetas que Israel já teve. Elias foi grandemente usado por Deus e um dos seus maiores feitos foi ter enfrentado os 400 profetas de Baal no monte Carmelo. Baal era um deus pagão que estava sendo adorado por muitos e Elias desafiou estes profetas para um duelo. Aquele que clamasse ao seu deus e este “respondesse por fogo, esse é que é Deus” 1 Reis 18:24. Os profetas de Baal então sofreram uma derrota arrasadora para o Deus de Israel, o único e verdadeiro Deus. Após esta grande vitória, Jezabel ameaçou Elias de morte. Jezabel era uma mulher que havia se casado com o rei Acabe e introduziu em Israel o culto a Baal. Diante desta ameaça o profeta Elias fugiu para um deserto isolando-se de tudo e de todos. Chegou a pedir para si a morte pois não se julgava melhor que seus pais (19:4). Mas Deus tinha outros planos para Elias e para Seu povo. Vejamos então como Deus lidou com Ele (leia para todos 1 Reis 19:1-18).

 

Primeiramente um anjo apareceu e disse-lhe para se levantar e lhe deu comida e água. Não satisfeito Elias comeu, bebeu e voltou a dormir. Novamente o anjo o acordou e disse para ele comer novamente pois a caminhada seria longa (v.7). Muitas vezes nos distanciamos tanto do propósito de Deus que precisamos de uma longa caminhada para nos colocarmos novamente na posição correta. Que bom que Elias se levantou e obedeceu a voz do anjo do Senhor caminhando 40 dias. Após esta longa caminhada Elias chegou a uma caverna no monte Horebe. De todos os lugares que Elias poderia ter ido o pior deles seria uma caverna! Foi quando Deus por duas vezes lhe fez a mesma pergunta: “Que fazes aqui, Elias?” (v.9 e v.13). Deus nos ama com um amor muito grande e todas as vezes que nosso orgulho e vaidade nos levar para longe Dele seremos constrangidos em espírito para nos questionarmos o que estamos fazemos longe Dele. Elias só soube dar a mesma resposta por duas vezes e Deus não fez sequer um único comentário sobre as razões apresentadas por ele, apenas disse para ele ir ungir um rei (exercer sua missão).

 

Nesses momentos de crise o que mais queremos é ver um sinal sobrenatural, um milagre glorioso ou a poderosa voz do Altíssimo como de muitas águas! Enfim, queremos ver ou ouvir algo que fortaleça a nossa fé! Mas repare que interessante a narrativa de como Deus revelou-se a Elias na porta da caverna (v.11 e v.12). Deus não estava em nenhuma das manifestações fortes e impetuosas, Deus estava na brisa suave... Enquanto nossa carne berra, Deus sussurra em nossos ouvidos.... Uma voz mansa e suave... Capaz de “dissipar” numa simples brisa as mais poderosas fortalezas.... Afinal de contas: “O irmão ofendido resiste mais que uma fortaleza, suas contendas são ferrolhos de um castelo” Provérbios 18:19.

 

Amados, o que faremos diante das crises? Devemos aprender com Jesus que no momento mais angustiante e triste de sua vida correu para os pés do Pai e levou consigo três discípulos (Mateus 26:36-39), ou seja, Ele nunca se isolou!

 

“Aquele que vive isolado busca seu próprio desejo; insurge-se contra a verdadeira sabedoria” Provérbios 18:1.

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Ø        Perguntas para debate: Você gosta de estar a sós, em sua própria companhia? Quando atravessa momentos de crise sua tendência tem sido se isolar ou procurar um ombro amigo? Gostaria de aprender a confiar em Deus 100% do tempo?

 

Ø        Oração de Entrega: Senhor Jesus, ensina-me a viver em intimidade com meus irmãos e contigo. Em Teu nome, Amém!

 

Ø        Nota: Amado líder, este assunto pode tocar em situações muito íntimas. Escute muito e fale pouco. Seja um bom ouvinte! 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Estudo para ser ministrado na semana de 12 a 18 de janeiro 2009.

Ø        Quebra-Gelo: Como é o seu relacionamento em família? Agradável e estimulante ou marcado por brigas e desentendimentos?

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Derrubando as Fortalezas (3) – Dívidas Emocionais

 

De todos os homens que passaram pelo planeta nenhum deles pode ser comparado a Jesus. Ele vem marcando gerações mesmo 2.000 anos após sua passagem pelo planeta. Ele foi capaz de fazer isso derramando sangue de apenas uma pessoa, o Dele mesmo. Em um dos momentos mais tensos de sua vida enquanto estava sendo preso, Pedro sacou uma espada e decepou a orelha de um dos soldados. Jesus então lhe repreendeu dizendo-lhe: “Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão” Mateus 26:52. Interessante observar que o mesmo Jesus ensinava em uma ocasião anterior sobre as dificuldades que uma pessoa enfrenta quando decide viver uma vida que agrade a Deus: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim causar divisão entre o homem e seu pai, entre a filha e sua mãe, e entre a nora e sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa” Mateus 10:34. Fica claro no texto que Jesus estava falando de uma espada no sentido espiritual, pois o contexto trata de relacionamentos familiares. De fato Jesus nunca usou armas naturais e a declaração de Paulo em 2 Coríntios 10:4 corrobora estas declarações de Jesus. Mas como compreender o Príncipe da Paz promovendo divisões em relacionamentos, especialmente os relacionamentos familiares?

 

Um dia Jesus levou três discípulos a um alto monte e ali sua divindade foi revelada diante deles (Mateus 17:1-8). Nesta experiência de transfiguração Jesus se mostra como o Deus encarnado que viera para redimir a humanidade (João 1:14). Nesta ocasião, os três discípulos tiveram uma visão espiritual e viram Moisés e Elias ao lado de Jesus. Moisés representava a Lei, e Elias representava os Profetas. Antes da vinda de Jesus estas eram duas formas como Deus falava ao Seu povo. Por isso que Jesus sendo o Messias prometido em mais de uma oportunidade declarou que Ele tinha vindo ao mundo para cumprir o que havia sido dito através  “(da) Lei e (dos) Profetas” Mateus 7:12; Lucas 24:44.

 

Agora repare que interessante, os apóstolos Paulo e Pedro escreveram em suas epístolas textos que fazem referência a esta experiência da transfiguração de Jesus. Paulo menciona que em Cristo “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” e Pedro, tendo sido testemunha ocular do fato narra a experiência vivida naquele monte (Colossenses 2:8-23 / 2 Pedro 1:16-21). Mas o que estes dois textos têm em comum? Ambos começam exortando a Igreja de Cristo a não se deixarem iludir por duas armas carnais usadas em nossos dias: o legalismo e a religiosidade. No primeiro Paulo fala contra aqueles que ainda tentam estabelecer um relacionamento com Deus com base na Lei, que vivem cheios de proibições e mandamentos que no fundo não tem qualquer “valor no combate contra a satisfação da carne”. Na continuação do segundo, Pedro fala contra aqueles que tentam estabelecer sua própria religião, interpretando as profecias bíblicas segundo seus próprios interesses ou entendimentos.

 

Aleluia! Deus está nos mostrando que em Jesus temos armas mais poderosas que aqueles que viveram antes de nós, pois Ele está acima da Lei e da Profecia. “Não penseis que vim anular a Lei ou os Profetas; não vim anular, mas cumprir” Mateus 5:17. Ou seja, Ele veio para nos dar uma nova dimensão do Reino de Deus ensinando-nos a estabelecer um relacionamento com o Pai em bases sólidas que transcendem todas as tentativas humanas de se chegar a Deus! Enquanto que a Lei fala Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra” Êxodo 20:12 e a profecia declara “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais” Malaquias 4:5; Jesus em uma aparente contradição com a Lei e a Profecia traz a espada no meio da família. Mas de que forma??? Muito simples, alguns vínculos familiares foram estabelecidos em bases erradas ou até doentias gerando indivíduos incapazes de crescerem e se tornarem as pessoas que Deus as criou para ser. Esta fortaleza também precisa cair!

 

Em nossos dias temos o filho que faz uma faculdade que não gosta pois este era o sonho do pai; temos o filho que não casa porque foi criado pela mãe para substituir um pai ausente ou falecido; temos a filha que não entrega a vida a Jesus porque a tradição religiosa da família nunca aceitaria. A lista dos endividados emocionais é interminável e ao invés de viverem os sonhos de Deus vivem as projeções, frustrações e enganos daqueles que mais amam na vida. Amados, somente a “espada” mencionada por Jesus é capaz de promover esta “divisão” que coloca estes indivíduos novamente no plano perfeito do Criador. O mais interessante disso tudo é que uma vez feita esta divisão, os relacionamentos familiares melhoram muito, pois não estão mais marcados pelas ansiedades e frustrações de antes. Entregue sua vida a Jesus e veja sua família sendo transformada!  

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Ø        Perguntas para debate: Como você tem se relacionado com sua família? Você tem vivido os sonhos que Deus colocou em seu coração ou vive os sonhos deles? Como o estudo de hoje pode te ajudar a viver os sonhos de Deus?

Ø        Oração de Entrega: Senhor Jesus, ensina-me a me relacionar corretamente com minha família. Em Teu nome, Amém!

Ø        Nota: Amado líder, estude para esta célula com antecedência. Leia todas as referências e ore pelo assunto.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Estudo para ser ministrado na semana de 05 a 11 de janeiro de 2009.

Ø        Quebra-Gelo: Qual a lembrança mais feliz que você tem da sua infância? Compartilhe.

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Derrubando as Fortalezas (2) – Restaurando as Memórias            

 

A Palavra do bispo Robson Rodovalho no culto da virada de ano nos remete a uma reflexão interessante. Os desafios que ainda não conseguimos vencer ou os sonhos que não alcançamos se devem muitas vezes às fortalezas mentais que não podem ser tomadas através de armas carnais (naturais). O apóstolo Paulo em 2 Coríntios 10:4 nos mostra que em Cristo dispomos de armas poderosas em Deus para destruirmos estas fortalezas. Tiago nos afirma que “toda espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano, mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal” Tiago 3:7.

 

Temos dificuldade de refrear nossa língua porque temos dificuldade de lidarmos corretamente com nossas emoções. Lembre-se que Jesus afirmou que a “boca fala o que o coração está cheio”. Nossas emoções, por sua vez, são em grande parte determinadas pelos nossos pensamentos. Um grande executivo pode ser um PHD no gerenciamento de pessoas e recursos, mas ainda assim ser uma criança no gerenciamento dos seus pensamentos e reações emocionais. É por isso que podemos encontrar pessoas muito bem sucedidas profissionalmente mas deprimidas e solitárias. Podemos nos perguntar: porque uns constroem projetos bem sucedidos e outros constroem castelos inatingíveis? Porque muitos sonham mas poucos realizam? Porque uns conseguem estudar por horas a fio enquanto outros têm dificuldade de se concentrar na mais simples tarefa? Porque uns estabelecem relacionamentos maduros e estimulantes e outros só se envolvem em relacionamentos marcados por angústias e ansiedades? A resposta a todas estas perguntas está ligada ao desenvolvimento de uma das habilidades mais difíceis de serem desenvolvidas em um mundo tão dinâmico e complexo como o nosso: a arte de gerenciar de forma equilibrada nossos pensamentos e emoções.

 

Para desenvolvermos esta habilidade precisamos aprender como funciona nossa memória. Todas as nossas experiências de vida ficam armazenadas em nossa memória, mas umas de forma mais intensa que outras. Normalmente as experiências associadas a um maior conteúdo emocional tendem a ficar registradas de maneira mais privilegiada. Por isso que temos mais facilidade de recordar as experiências mais marcantes de nossas vidas, tanto as que nos causaram alegrias como as que nos frustraram. Agora entenda algo interessante: a nossa memória não é como a memória de um computador, que pode ser apagada na hora que quisermos. Não podemos simplesmente apagar aquela lembrança de uma experiência frustrante ou traumática, no entanto podemos e DEVEMOS reeditá-la! Podemos fazer uma nova leitura desta informação a partir de novas experiências adquiridas! Se fugirmos disso toda experiência semelhante será interpretada pelo nosso inconsciente através da ótica anterior. Assim muitos fogem de novos relacionamentos, de novas oportunidades de emprego, de novas possibilidades de mostrar seus talentos, tudo porque um dia estas tentativas terminaram em fracasso. Amados, em Cristo somos “novas criaturas, as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo”!

 

Jesus conhecia bem esta dificuldade dos homens em lidar com suas memórias e conseqüentemente com seus pensamentos e emoções. Certa ocasião Pedro havia passado uma noite inteira no mar sem apanhar um único peixe (Lucas 5). Imagine como deveria ser humilhante para ele que tinha anos de experiência no mar reconhecer diante de seus clientes, que provavelmente aguardavam seu retorno, que ele não havia conseguido pescar nada! Mas Jesus liberou uma Palavra e o desafiou e voltar ao mar e tentar novamente. Pedro enfrentou sua frustração e obedecendo ao mestre voltou ao mar e fez a maior pescaria de toda sua vida! Talvez você esteja há anos fugindo de uma determinada situação que te atemoriza há anos. Talvez sua memória esteja marcada por uma dor aguda que cisma em vir à tona. Mas com as armas que Jesus coloca hoje em suas mãos você será capaz de enfrentar e vencer! Que nestes dias o Senhor possa curar nossas memórias. Certamente Ele estará sempre nos colocando diante das mesmas situações para que possamos demonstrar novas atitudes e a cada nova vitória estaremos mais próximos da vida abundante prometida por Ele!

 

Na última semana lutamos contra a mentira de que nossa inteligência não é capaz de produzir algo de valor para o mundo à nossa volta. No estudo de hoje trabalhamos sobre a importância de reeditarmos nossa memória. Que possamos avançar nessa busca para que em 2009 sejamos capazes de usar todas as armas que Deus colocar a nossa disposição para derrubarmos todas estas fortalezas mentais que limitam nossa existência. Estabelecer metas, orar, jejuar e revestir-se da armadura espiritual de Efésios 6 são as nossas armas. Use as armas certas e lute as batalhas certas para conquistar o melhor de Deus em 2009.

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Ø        Perguntas para debate: Existe alguma experiência de dor na sua história de vida que você entende que precisa de cura na sua memória? Gostaria de entregar esta dor a Jesus e ser livre? Como seus irmãos em Cristo podem te ajudar neste processo? Você já conseguiu vencer algumas destas dores e gostaria de compartilhar como conseguiu esta vitória?

 

Ø        Oração de Entrega: Senhor Jesus, ministre a Sua cura sobre as minhas memórias. Em Teu nome, Amém!

 

Ø        Nota: Amado líder, desafie sua célula a escrever seus alvos para 2009 e ore com eles individualmente.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Estudo para ser ministrado na semana de 29 de dezembro de 2008 a 04 de janeiro de 2009.

Ø        Quebra-Gelo: Comente: O sistema educacional tem estimulado os alunos a serem engenheiros de novas idéias ou pedreiros das mesmas obras?

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Derrubando as Fortalezas (1) – Redescobrindo a Inteligência           

 

De todos os órgãos do corpo humano nenhum deles é tão pouco conhecido como o cérebro. É ele quem comenda todas as funções vitais do nosso organismo e é também a sede da memória e da inteligência. O sistema educacional é de fundamental importância em uma sociedade. Ele tem como papel primordial estimular esta inteligência, preparando os jovens para a vida adulta, tornando-os cidadãos capazes de contribuir para a construção de uma sociedade melhor e mais justa. No entanto, é interessante observar que nos EUA um em cada cinco alunos que abandonam a escola é depois diagnosticado como superdotado (Fonte: Época – nov/07). Ou seja, nem mesmo o país mais desenvolvido do mundo tem conseguido estimular adequadamente a inteligência humana. ”A educação trabalha com a uniformidade do comportamento. Todos têm de pensar igual, vestir igual, usar a mesma linguagem”, afirma Denise Fleith doutora em Psicologia Escolar pela Universidade de Connecticut. Seria exagero afirmar que os alunos têm sido mais estimulados a serem repetidores de informações do que a desenvolverem suas próprias idéias? Como diz Augusto Cury, “a memória funciona como um canteiro de dados para que o homem se torne um construtor de pensamentos”.

 

Pesquisas recentes tem revelado que a inteligência humana não se restringe apenas ao desempenho nas tradicionais disciplinas escolares, esta é apenas um tipo de inteligência. Existem também pessoas com grande potencial criativo, capazes de produzir grandes obras artísticas ou científicas a partir de sua sensibilidade aguçada. Temos também aqueles com grande capacidade sócio-afetiva, que tornam-se grandes líderes e promotores de convivência em grupo. Outro tipo são os de capacidade sensório-motor, que apresentam talento esportivo, boa coordenação motora e percepção sensorial. Somos seres únicos, criados por Deus com um amor e um zelo impressionantes para trazermos a existência as respostas divinas para as necessidades humanas (Salmo 139). Infelizmente o que o nosso sistema educacional muitas vezes acaba fazendo é padronizando essa multiforme sabedoria divina, resultando em indivíduos com um baixo senso de valor, pois quando nossa inteligência não é estimulada corretamente acabamos nos desanimando e entregando os pontos, como acontece com os alunos superdotados nos EUA.

 

1 Pedro 4:10 “servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.

 

Costuma-se dizer que um dos lugares mais ricos que existem são os cemitérios. Ali estão enterradas as mais belas canções que nunca foram compostas, os mais inspiradores livros que nunca foram escritos, as mais criativas soluções científicas que nunca foram descobertas. São homens e mulheres de todas as idades esmagados pelas frustrações da vida que os levaram a enterrar seus maiores talentos e dons. Mas e quanto a nós que estamos vivos? Vamos deixar que o sistema defina nossa identidade e os nossos valores?  

 

2 Coríntios 10:4 “as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas; anulando todo sofisma e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo”.

 

Um sofisma é um falso conceito profundamente enraizado dentro de uma pessoa, de maneira que somente o poder sobrenatural de Deus é capaz de arrancar. Albert Einstein um dos maiores físicos da história jamais havia sido tratado como um gênio, primeiro porque aprendeu a falar tarde demais, segundo porque seu impulso criador chocou-se com a marca do sistema educacional: “antes de começar a propor qualquer coisa nova, é preciso aprender o que existe”. Mas ele rompeu com este sofisma e revolucionou a ciência. Talvez você não se julgue capaz de produzir algo de valor para o mundo, mas em você existem soluções maravilhosas de Deus para sua família, para seus amigos e para as pessoas a sua volta, pois em Cristo sua inteligência pode ser redescoberta!

 

Ao longo deste mês estaremos estudando sobre outras fortalezas mentais que limitam a nossa existência e nos impedem de vivermos os sonhos que Deus plantou em nós. Lembre-se que Jesus escolheu doze homens aparentemente sem grandes talentos e através deles revolucionou a história! Você é nosso convidado especial nesta busca.

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Ø        Perguntas para debate: Você consegue identificar seus maiores dons e talentos? Seus anos de estudo têm te ajudado a desenvolvê-los? Como o estudo de hoje pode te ajudar a usar o que você tem de melhor e abençoar outros?

 

Ø        Oração de Entrega: Senhor Jesus, ajuda-me a descobrir meus dons e minha vocação. Quero usá-los para Sua Glória. Em Teu nome, Amém!

 

Ø        Nota: Amado líder, estimule os participantes a acreditarem naqueles sonhos que foram enterrados pelas frustrações da vida. Mostre a eles que os sonhos que Deus coloca em nós jamais morrem.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Estudo para ser ministrado na semana de 22 a 28 de dezembro de 2008

Ø        Quebra-Gelo: Se você encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer 3 pedidos ao gênio quais pedidos seriam?

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Festa das Colheitas (2) – Sonhos e Desejos          

 

 

Estamos na semana de uma festa dita cristã mundialmente conhecida. O período de Natal é um dos melhores períodos do ano para o comércio. É nesta festa que as pessoas têm o hábito de se presentearem e normalmente esta festa envolve muita comida e muita bebida. As crianças esperam ansiosas pela chegada do papai Noel, figura inspirada em São Nicolau, um bispo que viveu no século III na região conhecida hoje como Turquia. Dizem que Nicolau era um homem que gostava de presentear crianças carentes e sua história foi popularizada em 1809. Mas somente em 1931 em uma campanha publicitária da Coca-Cola visando atingir o público infantil, foi que o papai Noel ganhou a vestimenta que se tornaria mundialmente conhecida. Mas porque o Natal é comemorado no dia 25 de dezembro já que não se sabe o dia do nascimento de Jesus? Este era o dia em que o deus Sol era venerado por povos pagãos na Europa. Foi em função disso que a igreja católica através do bispo Libério institui este dia como dia oficial para comemoração do nascimento de Jesus. O objetivo era cristianizar estes povos associando aos simbolismos pagãos o fato de Jesus ser o Sol da Justiça e luz do mundo.

 

Curiosidade: Podemos estimar pela Bíblia que Jesus nasceu em outubro, na Festa de Tabernáculos.

 

Pela Palavra de Deus é fácil entender que Jesus não quis ser lembrado pelo seu nascimento, mas apenas pela sua morte (Páscoa). O fato é que esta tentativa humana de criar uma nova data comemorativa resultou em uma festa puramente comercial, destituída de qualquer significado bíblico, em que a figura do “velhinho propaganda” só serve para denunciar os desejos transitórios do homem consumista, cujo “deus é o próprio ventre” Filipenses 3:19. De fato papai Noel “não se esquece de ninguém”, só das crianças pobres! Independente disso quem não gostaria de ter todos os seus desejos realizados seja por Noel ou por Aladim, o gênio da lâmpada mágica? Pois cerca de 970 anos antes de Cristo ocorreu um episódio que nos lembra estas figuras mitológicas, mas que foi extremamente real. Foi quando Salomão assumiu o reino de Israel e Deus veio até ele em sonho e disse: “Pede-me o que quiseres que eu te dê” 1 Reis 3:5. Salomão estava diante de uma oportunidade que muitos mortais na face da terra gostariam de ter! E sabe o que ele pediu? Sabedoria para governar sobre a nação de Israel! Salomão não pediu longevidade, riquezas e nem a morte dos seus inimigos. Seu altruísmo teve conseqüências, Deus disse que até o que ele não tinha pedido Ele lhe daria: riquezas e glória além de longevidade, desde que não se desviasse do caminho reto.

 

 

Talvez você não tenha realizado em 2008 seu grande sonho, mas saiba que as promessas de Deus nunca falham, basta conservar dentro de si um coração humilde e temente a Deus e o Senhor o abençoará, afinal de contas: “o galardão (recompensa) da humildade e do temor do Senhor é riquezas, e honra e vida” Provérbios 22:4 .

 

A resposta do Senhor a Salomão nos leva a compreender dois aspectos do nosso Deus. O primeiro é que Ele deseja nos fazer prosperar em todos os níveis: na saúde, nas finanças, na profissão e até mesmo nos relacionamentos. O segundo é que além de querer um relacionamento íntimo conosco, Deus nos incentiva a nos aproximarmos Dele com petições ligadas ao Seu Reino. O problema é que a maioria das pessoas pensa que Deus é papai Noel ou Aladim e que vai estar à nossa disposição para satisfazer todas as nossas vontades e caprichos. Não existe nada mais enganoso de que isso! Não é à toa que muitas orações não são respondidas. Tiago nos explica: “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” Tiago 4:2.

 

Somente aqueles que aceitam o desafio de permanecerem ligados a Jesus podem morrer para si mesmos, ou seja, para suas vontades egoístas como Salomão no início de seu reinado. Para estes suas orações têm o poder de fazer a mão de Deus se mover a seu favor, pois os desejos do coração do Pai se tornam os seus próprios desejos. Por isso que Jesus nos disse que: “Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito” João 15:7. Além disso: “esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” 1 João 5:14. Agora podemos desejar aos nossos amigos e parentes com entendimento: um feliz Natal e um próspero ano novo!

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Ø        Perguntas para debate: Você já separou um tempo para fazer um balanço do ano de 2008? Como foi este ano para você? Qual o seu maior sonho para o ano de 2009 e como o estudo de hoje pode ajudá-lo a alcançar este sonho?

 

Ø        Oração de Entrega: Senhor Jesus, eu te entrego todos os meus sonhos em Tuas mãos. Seja o meu Guia em 2009. Em Teu nome, Amém!

 

Ø        Nota: Amado líder, torne sua célula atrativa. Estude com antecedência e evite ler na íntegra o texto! Seja flexível, faça adaptações e enfatize os aspectos que estejam mais ligados à realidade dos participantes.